30.4.10
A Most Peculiar Man
Paul Simon
He was a most peculiar man.
That's what Mrs. Riordan said and she should know;
She lived upstairs from him.
She said he was a most peculiar man.
He was a most peculiar man.
He lived all alone within a house,
Within a room, within himself.
A most peculiar man.
He had no friends, he seldom spoke
And no one in turn ever spoke to him,
cause he wasn't friendly and he didn't care
And he wasn't like them.
Oh, no! He was a most peculiar man.
He died last saturday.
He turned on the gas and he went to sleep
With the windows closed so he'd never wake up
To his silent world and his tiny room;
And Mrs. Riordan says he has a brother somewhere
Who should be notified soon.
And all the people said, what a shame that he's dead,
But wasn't he a most peculiar man?
29.4.10
Logorama
François Alaux, Hervé de Crécy &
Ludovic Houplain
Parte I
Oscar de animação 2010, com legendas em espanhol.
Uma trama de violência urbana feita com logomarcas
Logorama
François Alaux, Hervé de Crécy &
Ludovic Houplain
Parte II
26.4.10
The Boy in the Bubble
Paul Simon
It was a slow day,
And the sun was beating
On the soldiers by the side of the road,
There was a bright light,
A shattering of shop windows
The bomb in the baby carriage
Was wired to the radio,
These are the days of miracle and wonder,
This is the long distance call,
The way the camera follows us in slo-mo
The way we look to us all,
The way we look to a distant constellation
That's dying in a corner of the sky,
These are the days of miracle and wonder
And don't cry baby don't cry
Don't cry,
(Pause)
It was a dry wind,
And it swept across the desert
And it curled into the circle of birth,
And the dead sand,
Falling on the children
The mothers and the fathers
And the automatic earth,
These are the days of miracle and wonder,
This is the long distance call,
The way the camera follows us in slo-mo
The way we look to us all o-yeah,
The way we look to a distant constellation
That's dying in a corner of the sky,
These are the days of miracle and wonder
And don't cry baby don't cry
Don't cry
(Pause)
These are the days of miracle and wonder,
This is the long distance call,
The way the camera follows us in slo-mo
The way we look to us all o-yeah,
The way we look to a distant constellation
That's dying in a corner of the sky,
These are the days of miracle and wonder
And don't cry baby don't cry
Don't cry
It's a turn-around jump shot
It's everybody jump start
It's, every generation throws a hero up the pop charts,
Medicine is magical and magical is art think of
The Boy in the Bubble
And the baby with the baboon heart
And I believe
These are the days of lasers in the jungle,
Lasers in the jungle somewhere,
Staccato signals of constant information,
A loose affiliation of millionaires
And billionaires and baby,
These are the days of miracle and wonder,
This is the long distance call,
The way the camera follows us in slo-mo
The way we look to us all o-yeah,
The way we look to a distant constellation
That's dying in a corner of the sky,
These are the days of miracle and wonder
And don't cry baby don't cry
Don't cry don't cry
24.4.10
Perdido no Espaço
Sergio Pinheiro Lopes
Cena 1.
Cena 2.
Cena 3.
Cena 4.
Cena 5.
Cena 6.
Corta.
15.4.10
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
1/6
Talvez a primeira eco-revolução do mundo. Nativos da ilha polinésia de Bougainville lutaram contra os governos da Papua Nova-Guiné, da Austrália, e contra a maior mineradora do mundo, a Rio Tinto, e venceram. Legendado em português.
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
2/6
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
3/6
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
4/6
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
5/6
The Coconut Revolution
A Revolução do Coco
Dom Rotheroe
2000
6/6
9.4.10
A Cidade
Constantin Cavafy
Tradução livre de
Sergio Pinheiro Lopes
Você diz a si mesmo: vou-me embora
Para alguma outra terra, algum outro mar,
Para uma cidade muito mais adorável que esta
Jamais poderia ter sido ou esperado ser –
Onde cada passo agora aperta o laço:
Um coração enterrado num corpo e sem uso:
Quanto tempo, quanto tempo preciso estar aqui
Confinado nesta vizinhança tediosa
Da mente comum?
Onde quer que eu olhe agora
Negras ruínas da minha vida surgem à vista.
Tantos anos estive aqui
Gastando e desperdiçando, e nada ganho.
Não há nenhuma nova terra, meu amigo, nenhum
Novo mar; pois a cidade o seguirá,
Nas mesmas ruas vagarás interminávelmente,
Os mesmos subúrbios mentais vão da juventude à velhice,
Na mesma casa encanecem por fim –
A cidade é uma cela.
Nenhum outro lugar, sempre este
Seu quinhão desta terra, e nenhum navio existe
Para levá-lo para longe de si mesmo.
Ah! Você não vê
Assim como arruinaste sua vida neste
Solitário pedaço de chão, arruinaste seu valor
Em toda parte agora – por toda a terra?
8.4.10
Carta a um amigo
Sergio Pinheiro lopes
Lembro de trocar cartas com o C., quando estava na Inglaterra e ele ficou no meu apartamento da Alves tomando conta.
Ele assinava Leo Nufas e chegou até a me 'apresentar' um sujeito que morava em Swiss Cottage e que vendia um do bom. Fui de Whaddon, Herts., perto de Cambridge, onde morava, até a tal da estação em Londres para adquirir um tanto. Deu tudo certo.
Havia troca de cartas com meu pai, minha mãe, meu irmão e outros.
Bons tempos. Ainda tenho na estante minha primeira máquina de escrever, uma Remington portátil, dada pelo meu pai quando eu tinha quatorze anos. Por conta dela nunca fui bom de caligrafia.
Escrevia tudo a máquina. Tenho duas pastas verdes e gordas com tudo o que escrevi na adolescência.
Ano passado, reli tudo na esperança vã de achar algo que prestasse.
Nada, nem uma linhazinha que fosse. Tudo muito ruim.
Usava uma fita de cor verde. Lembro de passar horas escrevendo adolescências semi-épicas.
Sempre fui sentimental, sempre gostei de andar na chuva, sempre fui até a esquina e acordei na Espanha.
Eu raramente leio ficção hoje em dia, idos são meus dias de Sci-Fi.
Fico com história, e nesses útimos meses, estou indo de biologia e arqueologia como as ciências que descobrem porque sociedades passadas falharam e foram extintas, como a nossa corre grande risco de sê-lo. O petróleo deve acabar entre 2020 e 2040 e, com ele, nossa civilização.
Dá até para achar que, muito provavelmente, foi bom negócio fumar durante 42 anos, não estarei aqui para ver e viver a débâcle.
Talvez a humanidade saia do outro lado, depois da violência e da mortandade, mas não gostaria de passar por isso.
Como sei que, estivesse eu em Dachau ou um destes, na II Guerra, teria me jogado na cerca elétrica.
O que é necessário fazer para sobreviver situações extremas, me tornaria um ser humano irreconhecível para mim mesmo.
Prefiro ir-me a virar um Pasqualino Sete Belezas.
Mas enquanto isso não acontece, vou de valsa nesse baile da Ilha Fiscal. Com meu gato, meus livros e meus banhos de chuva.
E eventualmente acordando na Espanha.
Maestro S., mis respetos; y a los otros, santitos de mierda,
Olé!
Besos,
Sergio
6.4.10
Twittando
São Paulo: dezoito graus e garoando.
O primeiro friozinho do ano.
Até parece antigamente.
Hora de passear paletós e pulôveres.