29.12.09

 

Viajando


Bem, BR-116 até Curitiba e BR-101 de lá até Floripa, e de Floripa até Porto Alegre. Fala-se de pedágios nas estradas de SP vs. o resto do Brasil. Nas de SP são R$ 5,50 - estrada boa exceto pela serra. Na serra a fila é única e demora horas. A culpa da serra é do Serra? Não. A estrada é federal. Já depois, até Curitiba é R$ 1,10 e, de Curitiba em diante, incríveis cinquenta centavos. Estrada bem boa. Estão duplicando entre Floripa e Porto Alegre, há que se ter paciência, pois é o preço que se paga pelas melhorias, está certo. Mas quando é boa, é ótima. E nas férias do ano que vem vai estar espetacular. Destaque para a "freeway" entre Osório e Porto Alegre que é de dar inveja em americano gordo.
Os nomes dos rios que cortam a estrada já dariam uma crônica. Talvez até escreva uma.
As pessoas, como sempre, são o melhor da viagem. Estou fazendo anotações para escrever a respeito quando voltar. Desde o pessoal dos hotéis, até gente que cruzei nas ruas nas mais diferentes e divertidas circunstâncias.
Hoje de manhã, por exemplo, às seis da matina, fui correr no Parque Farroupilha. Depois fui tomar um pingado com pão e manteiga. Perguntei onde comprar os jornais para o senhor que me atendeu na padaria. Depois de informar que são uns guris que trabalham nos faróis, disse: posso adiantar que o Presidente sancionou a lei que vai obrigar piá (jovem) a dar pum pra dentro. Os coroas estão liberados, me contou às gargalhadas.

24.12.09

 

Uma Boa
Sergio Pinheiro Lopes


O SUS bem que podia distribuir uma da boa pra esse pessoal estressado que lota as ruas de SP nessa época do ano, né não?

 

Lá Vem Papai Noel...
Sergio Pinheiro Lopes


Josias tinha arrumado um bico de Papai Noel. Já estava contando com os trocados e um resto da ceia dos bacanas para levar de volta para o barraco. Ajeitou a fantasia e entrou na Brasília. Mas pobre, sabe como é, sempre dá azar. Foi só entrar na marginal e o carro encrencar. Que lata! Onze e meia e ele ali.

Enquanto isso...

A família reunida na linda casa dos jardins. O mais velho, diretor de multinacional, chegado há pouco do Chile com a esposa e os filhos pequenos.

A magérrima irmã, professora universitária, seu marido, intelectual e caladão, os dois filhos do segundo casamento do patriarca e, é claro, o próprio, todo pimpão com a terceira esposa, presidindo a reunião. A farta ceia disposta sobre a alva toalha de linho, os vinhos corretos, o champagne, enfim, tudo perfeito.

Meia-noite e nada do Papai Noel. As crianças com os olhos compridos postos na reluzente árvore de natal cercada de presentes. Meia-noite e quinze e nada. Meia-noite e meia. O filho multinacional argumenta que talvez devessem abrir os presentes sem esperar o bom velhinho, pois as crianças já estavam com sono. A magérrima irmã nega peremptória. Iam esperar o Papai Noel e acabou-se. Começou um bate-boca que foi aumentando de volume até que o calado intelectual meteu uma bifa nos bofes do multinacional e o pau degenerou. Num piscar de olhos estavam no chão aos sopapos, rolando para baixo da mesa e arrastando peru, óculos, champagne, presentes, nozes, o diabo. O pai vermelho de falta de ar, a mão no coração, tentando subir para o segundo andar, a filha aos berros dizendo que a culpa sempre tinha sido dele, as crianças gritando e chorando.

Tudo muito família.

Josias, meio sujo de graxa, com a barba branca grudando no pescoço suado, o saco vermelho cheio de jornais amassados para fazer volume, desceu da moto que finalmente lhe tinha dado uma carona, e tocou a campainha da casa.

Até hoje ele não entendeu direito o que aconteceu. A porta abriu e dois senhores desgrenhados, camisas pra fora das calças já saíram aos xingos em sua direção. Ele não teve dúvidas, disparou em desabalada carreira rua abaixo. Os passageiros dos poucos carros trafegando àquela hora devem ter entendido menos ainda: dois ofegantes e barrigudos senhores correndo atrás de um Papai Noel. Aos gritos.

É... Noite feliz.

 

Plantas e Insetos Conversam
Fernando Reinach*


(Para meus amigos vegetarianos - SPL)

Vegetais não gemem, estrebucham ou suplicam quando são sacrificados para saciar nossa fome. Isto explica porque muitos que criticam a criação e o abate de animais não têm pruridos em mastigar órgãos sexuais ainda vivos (brócolis), engolir embriões em desenvolvimento (brotos de feijão), deixando para os sucos gástricos a tarefa de matá-los, ou picotar o corpo que ainda respira de diversos vegetais (saladas em geral).

Nossa ilusão de que vegetais não se comunicam e não têm mecanismos sofisticados para resistir à morte se deve ao fato de eles se comunicarem não por sons ou gestos, mas por meio de moléculas químicas, cheiros e hormônios que muitas vezes sinalizam seu desconforto ou tentam repelir ataques. Recentemente foi elucidada a sofisticada comunicação entre uma couve-de-bruxelas, uma borboleta que adora devorar suas folhas e uma vespa que se alimenta das larvas da borboleta.

A couve-de-bruxelas (Brassica oleracea) está feliz tomando sol em seu jardim quando pousa sobre ela uma linda borboleta branca (Pieris brassicae). A borboleta deposita sobre as folhas seus ovos fecundados - uma ameaça para a couve, pois os ovos se transformarão em larvas famintas. No terceiro dia, como por milagre, os ovos são localizados por uma vespa altamente especializada.

Esta vespa (Trichogramma brassicae) injeta seus ovos dentro dos ovos da borboleta. As larvas da vespa se alimentam do conteúdo dos ovos da borboleta, matando-os. O resultado é que a couve se safou. A morte passou perto.

Esse jogo entre a couve, a borboleta e a vespa pode parecer uma simples cadeia alimentar, mas há anos descobriu-se que por trás dele está uma complexa rede de comunicação.

A primeira descoberta é que a vespa é avisada sobre a localização dos ovos da borboleta. Esta comunicação ocorre por meio de um cheiro, uma molécula volátil detectada pela vespa.

Sem entender porque os ovos da borboleta "avisariam" as vespas, os cientistas foram investigar o fenômeno e descobriram que quem emite o cheiro não são os ovos da borboleta, mas a folha de couve.

O sistema é bastante sofisticado: a planta "percebe" que os ovos foram depositados e "espera" dois dias antes de emitir o cheiro que atrai as vespas. Essa espera se deve ao fato de os ovos da borboleta só poderem ser infectados pela vespa após começarem a se desenvolver, o que leva dois dias. A conclusão é que a couve "sabe" que corre risco de ser devorada, mas, sem mãos para remover os ovos, desenvolveu um método para atrair o inimigo de seu inimigo.

Antiafrodisíaco

Mas a história é mais complicada. Agora os cientistas descobriram como a planta "sabe" que a borboleta pôs ovos nas suas folhas. O líquido que envolve os ovos tem uma molécula chamada BC (benzyl cyanide). Ela "comunica" à folha que foi atacada, desencadeando a resposta que atrai as vespas. O interessante é que a borboleta não pode se "disfarçar", deixando de produzir o BC, porque ele é fabricado pelo macho da borboleta, que injeta o produto na fêmea durante o ato sexual. Mas porque o macho injeta BC nas fêmeas? Este composto é um antiafrodisíaco, usado para avisar outros machos que aquela fêmea já foi fecundada.

Da próxima vez que você mastigar couve-de-bruxelas se lembre que está matando um ser capaz de receber e enviar mensagens, capaz de pedir ajuda quando ameaçado de morte. Bon appétit.

*fernando@reinach.com
Biólogo

 

O Universo Conhecido
The Known Universe
American Natural History Museum
Carter Emmart



20.12.09

 

Foi-se o martelo


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Techno Jeep



 

MacBook Touch



 

Rolltop



 

iPhone


Em inglês, sem legendas.
***
In English, no subtitles.





 

De porre
Drunk



 

Projeção em Prédio
Projection on Building



16.12.09

 

I Watussi
Edoardo Vianello





Nel continente nero,
alle falde del Kilimangiaro,
ci sta un popolo di negri
che ha inventato tanti balli,
il più famoso è l' hully gully.
Hully gully, hully gu....

Siamo i Watussi,
siamo i Watussi,
gli altissimi negri.
Ogni tre passi,
ogni tre passi
facciamo sei metri.

Noi siamo quelli che nell' equatore
vediamo per primi la luce del sole.
Noi siamo i Watussi.

Siamo i Watussi,
siamo i Watussi,
gli altissimi negri.
Quello più basso,
quello più basso
è alto due metri.

Qui ci scambiamo l'amore profondo
dandoci i baci più alti del mondo.
Siamo i Watussi.

Alle giraffe
guardiamo negli occhi.
Agli elefanti
parliamo negli orecchi.
Se non credete venite quaggiù,
venite, venite quaggiù.

Siamo i Watussi,
siamo i Watussi,
gli altissimi negri.
Ogni tre passi,
ogni tre passi
facciamo sei metri.

Ogni capanna del nostro villaggio
ha perlomeno tre metri di raggio.
Siamo i Watussi.

Nel continente nero,
alle falde del Kilimangiaro,
ci sta un popolo di negri
che ha inventato tanti balli,
il più famoso è l' hully gully.
Hully gully, hully gu....

Siamo i Watussi,
siamo i Watussi,
gli altissimi negri.
Quello più basso,
quello più basso
è alto due metri.

Quando le cose stringiamo sul cuore
noi com le stelle parliamo d'amore.
Siamo i Watussi.

Qui ci scambiamo l'amore profondo
dandoci i baci più alti del mondo.
Siamo i Watussi.

Noi siamo quelli che nell' equatore
vediamo per primi la luce del sole.
Noi siamo i Watussi.

Nel continente nero,
alle falde del Kilimangiaro,
ci sta un popolo di negri
che ha inventato tanti balli,
il più famoso è l' hully gully.
Hully gully, hully gu....
***
No continente negro,
nas fraldas do Kilimanjaro,
vive um povo de negros
que inventou tantos bailes,
o mais famoso é o hully gully.
Hully gully, hully gu....

Somos os Watussi,
somos os Watussi,
os altíssimos negros.
A cada três passos,
a cada três passos
percorremos seis metros.

Nós somos aqueles que no equador
vemos por primeiros a luz do sol.
Nós somos os Watussi.

Somos os Watussi,
somos os Watussi,
os altíssimos negros.
Aquele mais baixo,
aquele mais baixo
é alto dois metros.

Aqui nós trocamos o amor profundo
nos dando os beijos mais altos do mundo.
Somos os Watussi.

Às girafas
olhamos nos olhos.
Aos elefantes
falamos nos ouvidos.
Se não acreditam venham aqui,
venham, venham aqui.

Somos os Watussi,
somos os Watussi,
os altíssimos negros.
A cada três passos,
a cada três passos
percorremos seis metros.

Cada cabana do nosso vilarejo
tem pelo menos três metros de raio.
Somos os Watussi.

No continente negro,
nas fraldas do Kilimanjaro,
vive um povo de negros
que inventou tantos bailes,
o mais famoso é o hully gully.
Hully gully, hully gu....

Somos os Watussi,
somos os Watussi,
os altíssimos negros.
Aquele mais baixo,
aquele mais baixo
é alto dois metros.

Quando as coisas apertam-nos o coração
nós com as estrelas falamos de amor.
Somos os Watussi.

Aqui nós trocamos o amor profundo
nos dando os beijos mais altos do mundo.
Somos os Watussi.

Nós somos aqueles que no equador
vemos por primeiros a luz do sol.
Nós somos os Watussi.

No continente negro,
nas fraldas do Kilimanjaro,
vive um povo de negros
que inventou tantos bailes,
o mais famoso é o hully gully.
Hully gully, hully gu....

15.12.09

 

Laerte


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Marcha da Maconha
CQC



 

Gambiarra
thereifixedit.com


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Magic Carpet Ride
Steppenwolf





I like to dream
Yes, yes right between the sound machine
On a cloud of sight I drift in the night
Any place it goes is right
Goes far, flies near, to the stars away from here

Chorus

Well you don't know what we could find
Why don't you come with me little girl
On a magic carpet ride
Well you don't know what we could see
Why don't you tell your dreams to me
Fantasy will set you free
Close your eyes girl, look inside girl
Let the sound take you away

Last night I held Aladdin's lamp
So I wished that I could stay
Before the thing could answer me
Well someone came and took the lamp away
I looked around a lousy can was all I found

 

Gambiarra
thereifixedit.com


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Going West
Maurice Gee
Animation: Andersen M. Studio



 

Hit The Road
Andrews Sisters



7.12.09

 

Gambiarras
thereifixedit.com


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5.12.09

 

Veja isto:


A Veja desta semana traz uma reportagem fantástica, chamada 'Pausa para Respirar'.
Reproduzo o parágrafo de abertura: "Estudos de importantes centros de pesquisa em todo o mundo começam a medir o que já se sabia empiricamente: a prática cotidiana de exercícios respiratórios tem impacto positivo na saúde e no bem estar, além de auxiliar no tratamento de diversas doenças."
Bacaninha, não? Fala a verdade. Está escrito lá: respirar faz bem à saúde.
A revista descreve o fenômeno em seis páginas cheias de fotos coloridas de diversas pessoas, em diversas situações, supõe-se, respirando.
Não há, na matéria, nenhum aviso sobre o imenso perigo e potenciais danos que podem advir de parar de respirar.
Vamos aguardar outros artigos sobre os mais recentes avanços da ciência, como, por exemplo, só para tentar adivinhar: 'Beber Água: O Organismo Agradece' ou, 'Comer Faz Toda a Diferença.'
Viver e aprender, como se diz.
Ei, essas duas atividades também poderiam...

 

Se gritar pega ladrão...
Originais do Samba



 

Agora à venda em Brasília
Now for sale in Brasília


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Dark Hawaii
Ralph Morse
1942


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My Bonnie
Ray Charles



 

Hit the road Jack!
Ray Charles



 

A Ride Back Home
John Mellencamp



 

Stuff Like That There
Bette Midler



1.12.09

 

Galho de Arruda


O uso de Arruda para espantar mau-olhado, pelo visto, adquiriu um novo significado.

 

Campanha 2010


Césinha e Arruda. Começou "2010, A Campanha."
Vai ter tanta merda jogada que vai faltar ventilador.

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