30.8.07
Poemas 97
Poems 97
Balancete
Antonio Brasileiro
Correr
por estas estradas longas correr
por estas palavras ágeis
corretas
sem bifurcações enganadoras / correr
ao som do bom Paul Simon
e de tantas eumênides vorazes
notícias escabrosas
dívidas reajustáveis pelo tesouro
uma vontade de chorar que não resolve
/ nada é o nosso tema
e motivo /
((oh maya: ilusão é o teu nome))
ai dos que buscam a perfeição em tempos pardacentos!
Correr
por estas estradas vastas como a vida
a suportar além da própria dor intransferível
a desgraça nacional.
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Agora lembrei do Sidney Miller:
O automóvel corre, a lembrança morre
O suor escorre e molha a calçada
Há verdade na rua, há verdade no povo
A mulher toda nua, mais nada de novo
A revolta latente que ninguém vê
E nem sabe se sente, pois é, pra quê?
...
No fim do mundo há um tesouro
Quem for primeiro carrega o ouro
A vida passa no meu cigarro
Quem tem mais pressa que arranje um carro
Prá andar ligeiro, sem ter porque
Sem ter prá onde, pois é, pra quê?
Beijinho
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O automóvel corre, a lembrança morre
O suor escorre e molha a calçada
Há verdade na rua, há verdade no povo
A mulher toda nua, mais nada de novo
A revolta latente que ninguém vê
E nem sabe se sente, pois é, pra quê?
...
No fim do mundo há um tesouro
Quem for primeiro carrega o ouro
A vida passa no meu cigarro
Quem tem mais pressa que arranje um carro
Prá andar ligeiro, sem ter porque
Sem ter prá onde, pois é, pra quê?
Beijinho
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