28.9.07
Poemas 122
Poems 122
O Abrealas
Edimilson de Almeida Pereira
Tudo nos rejeita.
Houve angústia, tua floresta de nãos
quis no entanto removê-la.
Tardos, criaremos coisas mortas
mesmo que o sol permaneça. Cresce
com o dia nossa hesitação.
Então nos ferimos.
Quando soubermos essa dor
muito grandes para a vida e a morte
andaremos num desfile.
Não fingiremos. Chegaremos
ao sentido de nós mesmos como um
corpo que se abre noutro corpo.