11.12.08

 

Poemas 429
Poems 429



Eduardo Catinari

Borboleta imaginária, neoconcreta,
que voa na praça da Sé.
Corre atrás para te pegar
um menino alucinado e maneta.

A fome comeu-lhe o corpo,
restou a cabeçã e um pé.

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